Gostaria de poder pintar-te o mais belo quadro de cores e sensações recolhidas do meu interior com toda a ternura possível. Tudo isto só para não presenciares o quão horrível é o meu íntimo.
A maioria das vezes apetece desistir do que somos, do que sempre sonhamos porque supostamente não há alternativa para o nosso destino a não ser sofrer e nunca atingir a perfeição ou a imortalidade. (Isso à partida sabemos que não acontecerá de qualquer modo mesmo.)
Persigo aquele sonho, persigo o meu grande desejo. Espero que não me esqueçam de maneira fácil, que perdure na memória por coisas desejáveis aos humanos. Quero passar na rua e ter o sorriso da criança, só pelo simples facto de que me consideram afável.
Tornar-me simples, sem ambições, sem desejos de humano, levianos. Seria eu capaz de mudar assim, porque não?
Tirar da mente todos os pensamentos erróneos que me podem perseguir, deitar fora as acções que levam à destruição das ligações interpessoais. Essas ligações que tantas vezes eu insisto em corromper, e torná-las impossíveis de se lidar conscientemente. Parece, muitas vezes, que é um prazer derrotar o que de melhor tenho, parece que insisto em travar guerras comigo mesmo na tentativa de ver quem é melhor se eu ou se o meu pior eu. Impreterivelmente, o meu pior eu ganha, porque tem a mesquinhice do seu lado, porque se deixa levar pelo senso animal e bruto. E vence, pois emana a força vinda dum lugar desconhecido, e vence-me sem remorsos, e quando me solta ai apercebo-me da sua grandiosidade e dos danos que causa a quem mais próximo me é, e mais amado me conforta. E ai eu não tenho mais conforto e vejo-me obrigado a reiniciar a máquina, para perder os dados cheios de vírus, cheios não, a transbordar de vírus.
Novos processos, novos downloads, novas ligações interpessoais. Contudo tento recuperar o que de puro tinha comigo.
O que nunca me abandona… O amor. As ligações fortes e indestrutíveis, guardadas no fundo da memória.
Vou conseguir pintar-te o mais belo quadro, para te deliciares no que de bom existe nos humanos e o que liga são sensações não palavras.
Vem sentar-te a meu lado, vou começar a pintar...
A maioria das vezes apetece desistir do que somos, do que sempre sonhamos porque supostamente não há alternativa para o nosso destino a não ser sofrer e nunca atingir a perfeição ou a imortalidade. (Isso à partida sabemos que não acontecerá de qualquer modo mesmo.)
Persigo aquele sonho, persigo o meu grande desejo. Espero que não me esqueçam de maneira fácil, que perdure na memória por coisas desejáveis aos humanos. Quero passar na rua e ter o sorriso da criança, só pelo simples facto de que me consideram afável.
Tornar-me simples, sem ambições, sem desejos de humano, levianos. Seria eu capaz de mudar assim, porque não?
Tirar da mente todos os pensamentos erróneos que me podem perseguir, deitar fora as acções que levam à destruição das ligações interpessoais. Essas ligações que tantas vezes eu insisto em corromper, e torná-las impossíveis de se lidar conscientemente. Parece, muitas vezes, que é um prazer derrotar o que de melhor tenho, parece que insisto em travar guerras comigo mesmo na tentativa de ver quem é melhor se eu ou se o meu pior eu. Impreterivelmente, o meu pior eu ganha, porque tem a mesquinhice do seu lado, porque se deixa levar pelo senso animal e bruto. E vence, pois emana a força vinda dum lugar desconhecido, e vence-me sem remorsos, e quando me solta ai apercebo-me da sua grandiosidade e dos danos que causa a quem mais próximo me é, e mais amado me conforta. E ai eu não tenho mais conforto e vejo-me obrigado a reiniciar a máquina, para perder os dados cheios de vírus, cheios não, a transbordar de vírus.
Novos processos, novos downloads, novas ligações interpessoais. Contudo tento recuperar o que de puro tinha comigo.
O que nunca me abandona… O amor. As ligações fortes e indestrutíveis, guardadas no fundo da memória.
Vou conseguir pintar-te o mais belo quadro, para te deliciares no que de bom existe nos humanos e o que liga são sensações não palavras.
Vem sentar-te a meu lado, vou começar a pintar...
e vais pintar um quadro bonito, porque eu sei que tens jeito para pintar
ResponderEliminar^^
*