Fui atrás de ti com a pureza que a minha dor já não é capaz de me fornecer.
Parece tão inalcansável, parece que corres para o lado oposto do trilho, foges de medo do calor das palavras que saiem da minha boca.
Tens medo que elas te aqueçam ao ponto de não as queres largar mais? Tens medo que depois das palavras a tua mão queira agarrar a minha só pelo simples facto de que sabes que não podes negar a verdade? Ou no final sabes que queres o abraço que não sentes à meses? O abraço que tem todo o meu ser, e que pode dar toda a força para retornarmos a seguir a mesma direcção do trilho.
Não percas tempo.
Eu já regateei o meu na feira da ladra.
Somos inocentes e estupidos. (Falarei por mim.)



Porquê a fragilidade nos faz fugir do que mais tememos em "cair" e até queremos?






Queres voltar para mim?




(Se ao menos obtivesse resposta que me fizesse revigorar da tão sentida queda... Não sou de ferro. Parto. Quebro. E se calhar sou frágil.)

Comentários