Uma dita saudade...


Bateram à porta… Não sabia quem era, muito menos às horas que eram…
Perguntei quem estava do outro lado. Não obtive resposta…
De repente a sensação… a dor… a perda… a falta…
O aperto interior. O martelar das memórias.
A saudade.
Eras tu.
Vieste assim sem me avisar.
Fazes-me querer o abraço daquela pessoa, querê-lo todos os dias. Ouvir a sua voz. Ter um carinho seu.
Deve ser isto a saudade…
O martelar das memórias...
Porque não voltas tu para junto de mim como te abracei naquele dia de Inverno frio mas apaixonante…? Aqueceste o meu corpo.
A saudade.
Num arrependimento nunca te devia deixar escapar pela minha janela aberta do meu espírito.
Estende-me a tua mão. Fecha os olhos.
Deixa te vir na minha direcção.
Não cais mais janela fora. Estás nos meus braços.
Ainda te sinto aqui.
(“Nunca te esqueças como te abraço.” Disse-te um dia.)
Ela entrou pela porta…

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