Espécie

A perda e não perda
a verdade da realidade
a rima das palavras já rimadas
nunca antes confrontadas.
O ser do não ser o estar do não estar
num verbo que quase tem pernas para andar.
A confusao do confuso do teu olho obtuso,
ofusco, cego do parecer para não querer e tudo poder.
Visão do futuro num passado escorregadio por um fio.
O buraco do ozono no teu sono por acordar-te tão morto.
Vais correr e encontrar
vais saber voar
numa moca flutuante cheia de ar
num vácuo vazio que inala o espírito e de fora te tira
e de dentro te mete
no universo mais comprido
que o verso que componho
nesta canção não cantada completamente desvairada
sem rimas não rimadas
sem palavras conjugadas como a sanidade encontrada na Bíblia Sagrada.

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