«Cap. 1

Certo dia, Alberto vai almoçar como habitual à taberna da Rua Ribeirinha. Uma rua antiga, bastante famosa na sua cidade e cheia de movimento. Porém ao dirigir-se para lá uma criança aproxima-se e diz-lhe” olha para quem te persegue… e... foge!”. E o miúdo correu sem lhe dar hipótese de resposta; devia ter entre os 7 e os 8 anos, usava óculos, tinha ar de alucinado, inteligente, resumindo diferente.
O que significaria aquilo agora na vida de Alberto?! Um miúdo franzino, com aspecto de sobredotado a fazer premeditações as quais ele não fazia a mínima ideia do seu significado?! Alberto ao fim daquele acontecimento nem sequer teve coragem para almoçar ou ir trabalhar… Por isso conduziu-se a casa, sempre sentindo uma sensação bastante estranha. Agora sim ele conseguia perceber a razão dos últimos pressentimentos, de alguém o querer caçar sem deixar rasto ou lembrança possível dele; de certo que o miúdo tinha tido uma reacção estranha mas provavelmente tivesse fundamento.
No caminho a casa, pois naquele dia Alberto preferiu ir a pé, sentiu várias vezes presenças estranhas atrás de si. Era mesmo verdade ou seria sua imaginação apenas, porque causa do que lhe tinha ocorrido?! Ele esperava que a última hipótese fosse a verdade. Todavia Alberto teria mesmo que olhar para quem o seguia e… fugir!

Alberto estava perto de sua casa, quando se volta para trás e se depara com a presença de um homem alto, com roupas negras, tendo um pormenor bastante peculiar, era albino. Essa figura medonha aproxima-se de Alberto e diz-lhe ”Tu tens aquilo que eu procuro aos anos. Finalmente te apanhei, e vais sofrer as consequências disso…!” Alberto sentiu um frio tão excessivo na espinha que as suas pernas faleceram e ele aterra no chão gélido e duro, e acaba sendo transportado pelo albino, inconsciente.
O albino leva-o de automóvel Cadillac que fora do seu avó, o qual ele tratava com imenso carinho e admiração.
O caminho que eles fazem é longo, o homem dirige-os para as partes mais antigas da cidade, as aldeias.
A aldeia para onde vão outrora tinha sido habitada por um povo bastante estranho, temido pelos outros habitantes, vindo eles da Escócia há muitos séculos; trazendo com eles os seus hábitos milenares, do seu reino. A razão do seu aparecimento é “atirada para o ar” sem algum fundo seguro e fiável. Pondo-se sempre a hipótese de que era porque aquelas terras tinham algo ligado a crenças daquele povo tão mítico até mesmo dizendo-se que possuíam documentos, mapas, cartas e pedras com escritos num dialecto desconhecido ao mundo, mas não a eles.
E reza a história: passadas muitas gerações daquele povo chamado Xmezi ter vindo para Portugal, as profecias tinham de ser cumpridas conforme os manuscritos deles e uma das suas regras era que nenhum do Xmezi podia casar com um humano comum, pois a sua linhagem tinha de ser pura até atingir os nossos dias.
A sua dureza quanto ao cumprimento das profecias era exagerada, causando alguns conflitos com o resto da aldeia. Havendo batalhas nas áreas envolventes à aldeia, terminando sempre em mortes. Contudo a paz, segundo eles avizinhava-se com a vinda do Lôamezi, que significava o mais poderoso do povo Xmezi. As suas crenças e rituais eram bastantes ricos em visões, em magia tornando tudo envolvido numa áurea de ocultismo medonho e ao mesmo tempo aliciante. Trazendo sempre coisas importantes do seus antepassados, e sinais, que poderiam aproximar a chegada do “maior que todos”-Lôamezi.
Lôamezi iria continuar a linhagem para nunca se perder aquele poder que o povo tinha, de conseguirem estar em vários sítios, em vários tempos no mesmo momento. Transfigurando-se em coisas e pessoas, como uma espécie de reencarnação mas sem passagem pela morte. O pior ainda estava escondido, estava para vir, e quem o trazia era Lôamezi.
Mas o que tinha a ver o Alberto com aquele povo tão estranho? E com o homem albino, o que ele pretendia? Ele era descendente da única família que enfrentou os Xmezi, apoderando-se de um grande segredo sagrado... »

O inacabado...
Há dois anos que comecei e nunca mais lhe toquei.


Beijos do santeagO

Obrigado.

Comentários

  1. eu já li isso.
    e é tão lindo.
    e fica melhor inacabado.
    porque nos deixa naquela curiosidade =].


    amt ***

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  2. Oh tão fixe! 0:)
    ihi kero mais capitulos! sei k pegast nele ota vez!...

    ...ta mm linduh! =)*

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  3. Então é este o famoso escrito :) Finalmente consegui lê-lo :D

    beijos*

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