Perdão. O teu perdão.

Sentir aquele fogo da paixão que apenas tu me dás. Ter-te ainda é um sonho. Mas sei com toda a certeza que é ímpar.
Os números ímpares que nós éramos e agora somos um par, um só único par. Valeu a pena lutar, resistir, ficar com a cara no chão, perder quase a vida por apenas uma hora contigo? Agora concluo que às vezes podia ter feito muito mais. Desculpa-me amor… Falho-te com tamanha falha, mas sei que te amo. E continuo a amar-te.
Não compreendes às vezes o que sou e o pouco que te dou, mas é a minha vida, talvez ela seja mesmo ínfima e desprezível, mas é ela com o meu amor que te posso dar e darei.
Tens me a mim. Tudo o que me constitui é teu.
Gostei quando disseste ontem: “só quero ser feliz ao teu lado.” E assim o serás.
Disseste também que ias para casa pensar em mim como sempre. Disseste-o mais uma vez com desânimo. Assim como há dias que não me dizes que me amas. Que ando eu a fazer então? Não sou capaz de te mostrar que o que temos é tão verdadeiro como o oxigénio e tão puro como as águas límpidas do nosso lago de sonhos. Parece que não, e que cada acção que tomo e cada palavra que te dirijo é apenas para destruir o que já se desfaz por si só.
Estou a sofrer. Mas porque apenas falo em mim? É mesmo esse o problema. O que faço para ti, o que eu sinto, o que eu acho que está bem para ti.
E o que tu queres que eu faça para ti; o que tu sentes e o que tu achas que esta bem para ti…?

Pois… e nós?

Sim, nós?



Nós seríamos uns eternos amantes, se deixarmos que o nosso amor nos leve, nos eleve aos mais altos céus.




Sempre aqui para ti.
(Estejamos onde estivermos.)


Provavelmente juntos.

Comentários