Fizeste-me crer em meses o que não se esquece em segundos. Fizeste-me ser descrente. Fizeste-me rezar por uma irrealidade, rir duma mentira e chorar por um Amo-te.
(Recording...)
Um percorrer extenso de sensações transmitidas pelo mais perfeito erro. Do lado errado da cassete, com as personagens mal escolhidas ou então escolhidas a dedo.
Estou a sorrir nostálgico na memória desta tela, que uma areia fria e uma Lua brilhante como cenário podem tornar uma valsa tão mágica. E continuo a rir-me naquele meu sorriso maquiavélico dum herói calculista para o teu ecrã...
Todo o pressentimento e estratagema que a tua mente me transmitia através dessa ridícula ligação de pensamentos; era tão forte ou tão fraca que me fez abandonar-te no momento que a morte te fez mais forte. E os efeitos especiais falharam.
Perguntei-me numa tentativa frustrada de obter uma resposta directa, se as pessoas teriam a noção que me tornam frio e cru. Torno-me um mau actor...
Continua em modo pause. A audiência não me dá a resposta.
Não adiantará sequer querer ver o meu mais secreto sorriso sob a luz nocturna das sombras. Ai fico bonito, ai as imperfeições estão ofuscadas por essa escuridão que te fazia admirar-me. Até então, saberia dar respostas aos meus porquês constantes. Isto porque... Odeio curiosidades. O cinema fechou.
Não te admito seres mais do que algum dia mereceste ser no meu perfeito mundo.
Já escarneci tanto que curei a ferida aberta. E agora espero que não me faças mais acreditar, amar, rir, nem chorar.
Segredo só nosso...
do nosso filme.
Please, don't press play again.
[Prefiro uma banda desenhada a um movie. O filme é a preto e branco.]
(Recording...)
Um percorrer extenso de sensações transmitidas pelo mais perfeito erro. Do lado errado da cassete, com as personagens mal escolhidas ou então escolhidas a dedo.
Estou a sorrir nostálgico na memória desta tela, que uma areia fria e uma Lua brilhante como cenário podem tornar uma valsa tão mágica. E continuo a rir-me naquele meu sorriso maquiavélico dum herói calculista para o teu ecrã...
Todo o pressentimento e estratagema que a tua mente me transmitia através dessa ridícula ligação de pensamentos; era tão forte ou tão fraca que me fez abandonar-te no momento que a morte te fez mais forte. E os efeitos especiais falharam.
Perguntei-me numa tentativa frustrada de obter uma resposta directa, se as pessoas teriam a noção que me tornam frio e cru. Torno-me um mau actor...
Continua em modo pause. A audiência não me dá a resposta.
Não adiantará sequer querer ver o meu mais secreto sorriso sob a luz nocturna das sombras. Ai fico bonito, ai as imperfeições estão ofuscadas por essa escuridão que te fazia admirar-me. Até então, saberia dar respostas aos meus porquês constantes. Isto porque... Odeio curiosidades. O cinema fechou.
Não te admito seres mais do que algum dia mereceste ser no meu perfeito mundo.
Já escarneci tanto que curei a ferida aberta. E agora espero que não me faças mais acreditar, amar, rir, nem chorar.
Segredo só nosso...
do nosso filme.
Please, don't press play again.
[Prefiro uma banda desenhada a um movie. O filme é a preto e branco.]
E porque não tentar colorir o filme, em vez de preferires a banda desenhada? Pelo menos no filme, as personagens movem-se..
ResponderEliminarprefiro a banda desenhada ao movie pelo simples facto de poderes sentir da maneira que queres, quando queres e como queres.
ResponderEliminarprefiro o movie à banda desenhada porque sentes e ouves de uma maneira tão ou mais intensa do que numa banda desenhada :)
mas...gosto mais de sentir sem ser numa banda desenhada ou num movie. gosto de sentir com as mãos, com a boca, com os olhos...com o pensamento. ao luar, debaixo de chuva, ao pé do rio ou ao pé de água a correr, com música ou com alguém...desde que sinta como se deve sentir. sem mas nem porquês (:
tq *
Até num filme a preto e branco cada frame tem a sua cor. A cor que vemos no que fizémos, no que queríamos ter feito. Porque a cor está nos nossos olhos e não nas imagens que vemos. Não adiantaria colorir uma frame para a colocar no meio de tantas outras negras... A sequência suprime o acontecimento.
ResponderEliminar[Ainda estou a tentar compreender este texto, ou talvez a tentar compreender-te a ti... Mas gosto dele (ou talvez goste de ti).]
Beijo,
ju.
gosto do teu texto. parece-me que escreves cada vez melhor. espero que continues a fazê-lo pois vais, seguramente, no bom caminho.
ResponderEliminarum óptimo trabalho para ti.
uma imagem vale por mil palavras ou será que as palavras e as frases valem por mil filmes?!
ResponderEliminarcada um cria a historia e o filme da interpretação do que leu!...
adoro as tuas descrições, parecem algo real e que me envolve no texto a sentir o forte peso que uma virgula tem até à "ferida aberta curada".