Quero amor... Outra vez

«queres amor?
eu dou-to.
quanto tu quiseres.

não importa quem sou.
importa é o que tenho para te dar.

queres saber quem fala?
quem escreve?
quem te conhece?

pistas...não sou boa em jogos.
sinais. letras. constantes.
não. sou inculta a esse ponto.

sabes.
sou daquelas pessoas que existem mas que nem se dá conta de existirem, por tão insignificantes que são.
sou daquelas pessoas que fazem parte do teu grupo. que te adoram acima de tudo e de todos. mas que ninguém dá conta de existir pela sua total invisibilidade.
sou eu.
conheces-me tão bem como tu.

tenho amor para dar.
tenho amizade para dar.
quanto quiseres.
perdeste-o?
por favor...encontra-o em mim...»


Este texto foi me dado assim há uns anos (seis) atrás num dos comentários sob o nome de anónimo(a), e decidi partilhá-lo convosco mais directamente. Na altura sentia-me perdido em tudo o que sentia, então alguém me ofereceu o que eu necessitava quando menos esperava.

Sabem, as pessoas deviam voltar a escrever umas às outras, cartas principalmente. Talvez a paixão fosse outra, e a constância maior.
Quando li isto pela primeira vez, parecia que algo em mim se tinha despertado das cinzas. Hoje em dia temos medos, medos, que outrora eram amor. Expormos-nos e sermos transparentes não faz de nós ridículos, mas sim mais humanos. Não nos esqueçamos do que somos capazes. E amar, é a nossa maior capacidade.

p.s- Deixem um comentário. ;)

Beijos e abraços,
Zé Santeago

Comentários

  1. Muito bom, mas não é preciso dizer-te, tu já o sabes... Devias falar com uma editora... O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL! :)

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